Título original: Последние свидетели
Autora: Svetlana Alexandrovna
Tradução do russo: Cecília Rosas
Editora: Companhia das Letras
Ano: 2018
Páginas: 272
Para saber mais: Skoob
Livro recebido em parceria com a editora.
Sinopse: Neste livro doloroso e potente, a Nobel de literatura Svetlana Aleksiévitch reuniu os relatos francos de vários sobreviventes da Segunda Guerra que, quando crianças, testemunharam horrores que nenhum ser humano jamais deveria experimentar. A Segunda Guerra Mundial matou quase 13 milhões de crianças e, em 1945, apenas na Bielorrússia, havia cerca de 27 mil delas em orfanatos, resultado da devastação tremenda causada pelo conflito no país. Entre 1978 e 2004, a jornalista Svetlana Aleksiévitch entrevistou uma centena desses sobreviventes e, a partir de seus testemunhos, criou uma narrativa estupenda e brutal de uma das maiores tragédias da história. A leitura dessas memórias não é nada além de devastadora. Diante da experiência dessas crianças se revela uma dimensão pavorosa do que é viver num tempo de terror constante, cercado de morte, fome, desamparo, frio e todo tipo de sofrimento. E o que resta da infância em uma realidade em que nada é poupado aos pequenos? Neste retrato pessoal e inédito sobre essas jovens testemunhas, a autora realizou uma obra-prima literária a partir das próprias vozes de seus protagonistas, que emprestaram suas palavras para construir uma história oral da Segunda Guerra.
Eu sempre vi muitos comentários positivos a ganhadora do Nobel de 2015, Svetlana Alexandrovna, sobre a intensidade de seus livros, que trazem relatos das consequências das guerras nas vidas das pessoas. Esse foi meu Primeiro contato com a autora, e eu não sabia o que ia encontrar no livro, mas sabia que o foco eram crianças que viveram o sofrimento da Segunda Guerra na Bielorrúsia. Contudo nunca passou pela minha cabeça que a leitura seria tão dolorosa e marcante para mim.
Eu nunca tinha lido nada que relatasse a guerra vivida por pessoas reais, nada tão verdadeiro e intenso. A Segunda Guerra Mundial matou quase 13 milhões de crianças e, em 1945, apenas na Bielorrússia, havia cerca de 27 mil delas em orfanatos, resultado da devastação tremenda causada pelo conflito no país. Este livro, que demorou 28 anos para ser concluído, é complicado de relatos das lembranças de dezenas de pessoas que eram crianças e adolescentes de 1939 a 1945.
É chocante e assustador ler os relatos. No início de cada um há o nome do(a) sobrevivente, a idade que tinha durante a guerra e sua profissão nos dias atuais, além de uma frase marcante da narração. Eu demorei para ler o livro, pois eu ficava muito impressionada com o que lia, ver a situação das crianças e o que acontecia com elas foi devastador. Eu tenho uma filha pequena, então o tempo tentava imaginar ela naquela situação, isso deixava a leitura ainda pior.
Os relatos são impressionantes, o sofrimento que as famílias passaram era sem fim. Crianças vendo as pessoas da família morrer uma a uma; vivendo sozinhas; cuidando uma das outras; tendo que fugir de casa, muitas vezes sozinhas; reconhecendo barulhos de bombas e tiros; ficando dias sem comer; sendo agredidas pelos soldados nazistas; trabalhando em situações precárias em campos de concentração. Como não passar mal lendo essas narrativas cheias de dor e tristeza. Essas pessoas, com certeza, convivem com a dor de tudo que passaram até hoje. Triste, muito triste!
As Últimas Testemunhas foi uma leitura demorada e difícil. Esse livro é um documento histórico, com as histórias de mulheres e homens soviéticos e pós-soviéticos que passaram pelos momentos mais horríveis que alguém pode viver e os mais dramáticos da história do seu país.
Eu nunca tinha lido nada que relatasse a guerra vivida por pessoas reais, nada tão verdadeiro e intenso. A Segunda Guerra Mundial matou quase 13 milhões de crianças e, em 1945, apenas na Bielorrússia, havia cerca de 27 mil delas em orfanatos, resultado da devastação tremenda causada pelo conflito no país. Este livro, que demorou 28 anos para ser concluído, é complicado de relatos das lembranças de dezenas de pessoas que eram crianças e adolescentes de 1939 a 1945.
Nos levaram para o campo de concentração. Lá, vimos crianças sentadas sobre a palha, e piolhos rastejavam sobre elas.
É chocante e assustador ler os relatos. No início de cada um há o nome do(a) sobrevivente, a idade que tinha durante a guerra e sua profissão nos dias atuais, além de uma frase marcante da narração. Eu demorei para ler o livro, pois eu ficava muito impressionada com o que lia, ver a situação das crianças e o que acontecia com elas foi devastador. Eu tenho uma filha pequena, então o tempo tentava imaginar ela naquela situação, isso deixava a leitura ainda pior.
Os relatos são impressionantes, o sofrimento que as famílias passaram era sem fim. Crianças vendo as pessoas da família morrer uma a uma; vivendo sozinhas; cuidando uma das outras; tendo que fugir de casa, muitas vezes sozinhas; reconhecendo barulhos de bombas e tiros; ficando dias sem comer; sendo agredidas pelos soldados nazistas; trabalhando em situações precárias em campos de concentração. Como não passar mal lendo essas narrativas cheias de dor e tristeza. Essas pessoas, com certeza, convivem com a dor de tudo que passaram até hoje. Triste, muito triste!
As Últimas Testemunhas foi uma leitura demorada e difícil. Esse livro é um documento histórico, com as histórias de mulheres e homens soviéticos e pós-soviéticos que passaram pelos momentos mais horríveis que alguém pode viver e os mais dramáticos da história do seu país.
Oi Lê.
ResponderExcluirLivros que retratam fielmente o que aconteceu em guerras são bem densos e com carga emocional bem alta. A autora parece conseguir retratar bem todo sofrimento, angústia e dificuldade pelo qual essas pessoas passaram nesses tempos difíceis.
Ainda não li nada da autora, mas fiquei com vontade de ler esse livro. Só preciso me preparar psicologicamente antes.
Beijos
Sempre ouço falar muito bem da Svetlana Alexandrovna. Este é um livro que quero muito ler, uma leitura difícil, mas necessária. Relatos tão tristes e chocantes assim precisam ser sempre publicados, talvez sirva para que aprendamos a ser mais humanos.
ResponderExcluirEu já ouvi e li muitos comentários acerca desse livro, mas ainda não tive coragem de encarar a leitura. Gosto de livros sobre a Segunda Guerra, mas confesso que eles são sempre leituras difíceis, ainda mais quando os protagonistas são crianças e os horrores que elas viveram e que vão continuar pra sempre com elas. Apesar de marcante e necessário, acho que o processo de leitura deve ser bastante doloroso.
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