Resenha: O Inescrito - O Informante

Título: O Inescrito - O Informante
Titulo original: Inside Man
Autores: Mike Carey e Peter Gross
Editora: Vertigo/Panini
Ano de publicação: 2010
Ano de publicação no Brasil: 2013
Páginas: 172
Para saber mais: Skoob
Sinopse: Tom Taylor passou a vida inteira preso ao legado literário de seu pai – e ao famoso e fictício menino-mago Tommy Taylor, seu homônimo. Mas agora ele é prisioneiro em uma situação completamente diferente. Incriminado pelo assassinato de diversos escritores famosos cometido por forças muito além de sua compreensão, Tom encontra-se atrás das grades em outro país. As paredes podem mantê-lo dentro, mas não são capazes de manter seus poderosos inimigos fora – e eles o querem tão morto quanto os autores assassinados. A herança intangível de seu pai – inúmeras narrativas e referências – pode ser sua única alternativa para escapar de sua situação. Os limites entre realidade e ficção ficam mais tênues e quem for apanhado nessa fronteira corre o risco de acabar morto; afinal, nem toda história tem um final feliz…



Nesse volume podemos saber um pouco mais sobre o mistério que envolve Tom. Vemos que ele ainda está um pouco perdido e com dúvidas sobre as coisas que estão acontecendo e sobre quem ele realmente é, mas, ao mesmo tempo, está começando a aceitar todas as coisas que estão acontecendo.

Gosto muito do modo como os autores trabalham os impactos dos acontecimentos referentes ao Tommy na população, através de recortes midiáticos como: blogs, fóruns em sites e jornais.  Fica bem claro o papel e a influência que a mídia tem na vida das pessoas. 

As referências literárias estão por toda a parte. Há novamente Mary Shelley e sua obra, Frankenstein. Nesse volume há também referência de cinema. Essa ficou mais complicada para mim. Tive que ir ao tio Google pesquisar sobre Jud Suss. O que eu descobri? Jud Suss foi um filme transmitido durante o Terceiro Reich, idealizado por Joseph Goebbels, ministro da Propaganda Nazista. O filme era uma implícita propaganda antissemita, que ajudou a criar o clima de guerra e repressão desejado pelos membros do Partido Nazista.

Assim, entendi como um reforço ao que os autores vêm trabalhando com o recurso da interação social na internet. O filme tem o papel de mostrar como uma informação distorcida tem grande poder sobre a massa.

No final, tem um conto que se passa no País das Maravilhas. Fiquei surpresa com a revelação que o conto traz. Informação mega importante para o entendimento da história e, acredito, essencial para o futuro da HQ.



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